Brasil lidera com tarifa de até 50%; Síria, Suíça e Canadá também estão entre os mais afetados em nova rodada de medidas comerciais dos EUA. Taxas passam a valer em 7 de agosto.
O Brasil, que levou uma taxa de 50% sobre os produtos exportados aos EUA e teve um decreto à parte, assinado na última quarta-feira (30) por Trump, continua como a maior alíquota do tarifaço.
Depois veio a Síria, com uma alíquota de 41% sobre seus produtos, seguida por Laos e Mianmar (Birmânia), com taxas de 40%.
Já os menos afetados foram o Reino Unido e as Ilhas Malvinas — os únicos até agora com taxas de 10%.
Lista completa dos países taxados pelos Estados Unidos:
- Brasil — 50%
- Síria — 41%
- Laos — 40%
- Mianmar (Birmânia) — 40%
- Suíça — 39%
- Iraque — 35%
- Sérvia — 35%
- Canadá — 35%
- Argélia — 30%
- Bósnia e Herzegovina — 30%
- Líbia — 30%
- África do Sul — 30%
- Índia — 25%
- Brunei — 25%
- Cazaquistão — 25%
- Moldávia — 25%
- Tunísia — 25%
- Bangladesh — 20%
- Sri Lanka — 20%
- Taiwan — 20%
- Vietnã — 20%
- Reino Unido — 10%
- Ilhas Malvinas — 10%
Taxas mais altas
A nova ordem executiva assinada por Trump também marca uma ampliação das taxas anunciadas pelo republicano em julho. No caso do Canadá, por exemplo, a tarifa foi elevada de 25% para 35%. “Em resposta à contínua inação e retaliação do Canadá, o presidente Trump considerou necessário aumentar a tarifa de 25% para 35% para lidar efetivamente com a emergência existente”, afirmou a Casa Branca.
Além do Canadá, outros países também foram incluídos na nova rodada de tarifas, como Síria, Israel e África do Sul.
Brasil teve exceções
Apesar de ter sido o país com a maior tarifa anunciada — 50% sobre produtos exportados aos EUA — o Brasil tem uma longa lista de exceções divulgada pela Casa Branca nesta quarta-feira (30).
Quase 700 itens foram poupados da sobretaxa, incluindo setores estratégicos como o aeronáutico, energético e agrícola. Já setores como o de café, carne bovina e frutas devem sentir o impacto com força.
A nova tarifa entra em vigor no dia 6 de agosto e pode afetar diretamente a balança comercial brasileira, já que os EUA são o segundo principal destino das exportações do país, atrás apenas da China.
Fonte oficial: G1 – Portal de Notícias da Globo